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27 de outubro de 2023
Quem nunca ficou um tempo sem praticar nenhum exercício físico, sendo que a única maratona que fez foi a de assistir série na folga, não é mesmo? Esse comportamento é chamado sedentarismo, que nada mais é do que a falta de atividade física. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e no ranking mundial ocupa a quinta posição. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47% da população é sedentária.
Mais um dado importante da OMS é que o sedentarismo é considerado tão prejudicial quanto o tabagismo no século 21. No entanto, apenas 30% dos países avaliados possuem diretrizes nacionais de atividade física para todas as faixas etárias. A OMS também estima que 500 milhões de pessoas desenvolverão doenças não transmissíveis relacionadas ao sedentarismo entre 2020 e 2030.
Mas afinal de contas, quais os impactos do sedentarismo no seu corpo?
Você já ouviu aquela frase que diz que o corpo não foi feito para ficar parado? Pois é isso mesmo! Quando temos um comportamento sedentário toda a nossa vida é afetada. Sem atividade física, o sistema muscular perde volume e consequentemente força. Sim, força, aquela que a gente faz até para levantar da cama, balançar nosso filho na pracinha e usa para subir escadas. Também pode ocorrer a atrofia muscular, já que a massa muscular é reduzida pela falta de exercício. Com isso, os membros ficam mais fracos e flácidos.
A falta de movimento adequado também pode levar a desequilíbrios musculares, má postura e dores musculares crônicas, especialmente nas costas, pescoço e ombros.
Praticar atividade física ajuda a prevenir uma série de enfermidades. Quando adotamos um comportamento sedentário, aumenta a chance de desenvolvermos doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade e até mesmo depressão. Estudos indicam que a falta de exercícios físicos contribui com 54% do risco de morte por infarto, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer.
Por isso, antes de achar que os exercícios físicos só têm fins estéticos, precisamos refletir sobre o leque de doenças que estamos prevenindo.
O sedentarismo também está ligado ao acúmulo de gordura abdominal, que é extremamente prejudicial para a saúde. Lembrando que existem dois tipos de gordura abdominal. Um dos tipos é gordura subcutânea, que fica na frente dos músculos abdominais. Também existe a perivisceral, que fica acumulada entre as alças intestinais e órgãos internos como o fígado e intestino. Esse acúmulo de gordura abdominal é perigoso, pois também está ligado a incidência de enfermidades, como a doença arterial coronária, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O sedentarismo pode afetar a qualidade do sono de várias maneiras. Primeiro, a falta de atividade física regular é capaz de levar a um desequilíbrio hormonal, incluindo a diminuição da produção de melatonina, o hormônio do sono. Além disso, o sedentarismo pode levar ao aumento do estresse e da ansiedade que, muitas vezes, interferem na hora de dormir.
Quando estamos sedentários, o corpo costuma ficar cansado por qualquer coisa, desde andar uma quadra até levantar sacolas mais pesadas no supermercado. Essa fadiga acontece, pois quando não praticamos atividade física ocorre a diminuição do metabolismo, como consequência, ficamos cansados com mais frequência e de maneira mais rápida.
Por isso, praticar atividade física é sempre uma boa opção. No começo é difícil, mas depois até sentimos falta quando não nos exercitamos. Comece adotando pequenos hábitos, como uma caminhada leve. Além disso, lembre-se de procurar orientação profissional para evitar lesões.
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