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Diástase abdominal: o que é e como a bandagem elástica pode ajudar

14 de novembro de 2018

A diástase abdominal é o afastamento dos músculos retos do abdômen. Aqueles que fazem os “gominhos” quando se pratica exercícios regularmente.

Quando a diástase abdominal acontece?

Diástase abdominal

A diástase abdominal pode ocorrer quando há um aumento da pressão intra-abdominal, seja falta de fortalecimento da musculatura abdominal, por obesidade, durante e após a gestação (principalmente em mulheres que passaram por múltiplas gestações), ou então, por treino excessivo no caso dos body builders e atletas de alto impacto (praticantes de salto, vôlei, handebol, basquete, crossfit, entre outros).

Nestes dois últimos casos, a diástase pode ocorrer na fase de preparação para competições, quando a dieta exigida pode causar dilatação do estômago e provocar o afastamento dos músculos retos do abdômen, ou por conta do excesso de força abdominal exigido nas práticas destes esportes.

Em todos os casos, essa pressão intra-abdominal faz com que os dois músculos retos do abdômen se enfraqueçam e se afastem, deixando um espaço onde a barriga pode se tornar mais protuberante.

No caso das gestantes, alguns meses após a gestação, essa separação dos músculos tende a diminuir, mas às vezes não o suficiente para voltar à condição normal.

Quais os sintomas da diástase abdominal?

Os sintomas comuns da diástase abdominal são dores na região lombar, nas nádegas, nas coxas, e se percebe que ao tossir, sentar ou levantar, surge uma protuberância no centro do abdômen.

Para o diagnóstico da diástase abdominal, é possível fazer um exame físico simples. Deite-se no chão com a barriga para cima e erga a cabeça sem ajuda das mãos, como se fosse fazer um exercício abdominal.

Posicione os dedos na região do umbigo e sinta se há um espaço separando os dois músculos. Um espaço de até dois dedos pode ser considerado normal e alguns exercícios específicos podem resolver.

Se o espaço for de três a quatro dedos, poderá indicar uma diástase mais severa. O ideal é procurar um médico para realização de exames específicos e indicação do tratamento.

Em mulheres pós-gestação, este espaço maior pode ser justificado, uma vez que o corpo pode levar até 6 meses para voltar ao normal.

Prevenção

A diástase não pode ser 100% prevenida, mas, com certeza, manter uma rotina de exercícios físicos reduz as chances de acontecer.

Para pessoas com sobrepeso e gestantes, exercícios como musculação, pilates, yoga, natação e caminhada podem ajudar bastante na prevenção desta condição. É importante, porém, separar algumas sessões para focar no fortalecimento do músculo abdominal mais profundo – o transverso.

Entretanto, se esta prática de exercícios for após a gravidez, opte por exercícios mais leves. E se puder planejar as gestações, prefira fazer intervalos de 2 anos entre uma e outra.

Cuidar da alimentação, prevenindo a obesidade, também é fundamental.

Tratamentos para diástase abdominal 

O tratamento da diástase abdominal varia conforme a severidade do caso. Se o médico diagnosticar um caso severo, pode haver a necessidade de uma cirurgia para reaproximação dos músculos. Ela será seguida de cuidados essenciais com a rotina alimentar e de exercícios para evitar a reincidência da condição.

Casos leves podem ser corrigidos com uma boa rotina de exercícios e alimentação.

A função da bandagem elástica adesiva

Em atletas

Para atingir este mesmo objetivo de fortalecimento, incluindo também a prevenção e o alívio de dor, a bandagem é utilizada nos body builders e atletas de alto impacto sujeitos à diástase, considerando que uma das principais funções da bandagem elástica é fornecer suporte aos músculos, evitando a contração excessiva dos mesmos, mas sem limitar a amplitude dos movimentos.

A bandagem proporciona conforto e flexibilidade, podendo permanecer na pele de 3 a 5 dias, sem precisar removê-la para o banho ou atividades aquáticas.

Em gestantes

Antes ou durante a gestação, uma excelente opção é fazer uso de bandagens elásticas adesivas,  com o objetivo de dar apoio à musculatura nos exercícios de fortalecimento muscular e para o alívio da dor lombar, que frequentemente acomete gestantes.

Seu uso varia conforme a condição da gestante – se já tem diástase ou pretende prevenir. O médico irá orientar sobre a forma de uso de acordo com o objetivo, mas o principal deles é proporcionar maior equilíbrio e suporte aos músculos durante o crescimento do bebê no útero.

O efeito da bandagem irá variar de acordo com a aplicação feita, e também pode ser usada após a gestação para dar apoio à musculatura e aliviar dores.

E então? Você já passou por este problema? Qual foi o tratamento? Conte para gente pelos comentários!