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14 de novembro de 2018
A dor no pescoço pode ser causada por diversos motivos, como:
Distensão e estiramento cervical: O estiramento é o alongamento das fibras musculares além do limite, causando a ruptura das fibras em menor grau. A distensão é uma lesão de maior grau, com a possibilidade de ruptura dos vasos sanguíneos, dependendo da sua gravidade.
Sintomas comuns: inchaço, inflamação, dores musculares, hematoma devido a ruptura das fibras musculares, redução da força, rigidez muscular e tecidos duros.
Distúrbios facetários: Geralmente ocorrem durante os movimentos de hiperextensão cervical ou movimentos extremos de rotação. Causam sensações dolorosas na região do pescoço, podendo atingir a região do ombro e das escápulas.
Lesão de dor aguda cervical: Ocorre quando a cabeça é lançada primeiro para trás e, em seguida, para frente, rapidamente. É muito comum nos jogadores de futebol e de rugby, além dos atletas de automobilismo, em acidentes.
Limitações provocadas
Entre tantas outras, temos 3 limitações principais que acometem atletas com dor no pescoço ou torcicolo:
Por mais que o atleta faça um bom aquecimento, não alcançará a amplitude completa do movimento. No caso de atletas de esportes aquáticos, chegam a perder significativamente seu rendimento normal, pois a rotação cervical é necessária para respirar.
No caso dos atletas de automobilismo, o principal fator prejudicial é que o esporte exige a contração constante da musculatura do pescoço para se manter alinhado.
Esportes como futebol, vôlei, basquete, handebol e tantos outros, exigem movimentos rápidos. O atleta não fica totalmente impossibilitado de praticá-los sentindo dores do pescoço, porém, terá dificuldade de rodar o pescoço prontamente para acompanhar uma jogada, a passagem de um companheiro ou a presença de um adversário.
Além disso, prejudica seu rendimento ou pode ser um fator de risco, quando o atleta não percebe uma ocasião de choque com o adversário.
As enxaquecas praticamente impedem o atleta de qualquer esporte a ter um bom desempenho. Principalmente em esportes que exigem maior concentração e raciocínio, como o xadrez, tiro, arco-flecha, e bilhar.
Para evitar que estas limitações se prolonguem, é necessário o tratamento imediato, ainda que o atleta precise se afastar por um curto período de tempo.
Ignorar o problema não deve ser uma opção, visto que, algumas vezes, ele pode não desaparecer sozinho, inclusive estendendo-se às regiões próximas da lesionada e prejudicando ainda mais o desempenho do atleta.
A bandagem elástica adesiva pode ser utilizada nos atletas, tanto para prevenção quanto para tratamento.
Quanto à prevenção, a bandagem atua aumentando a propriocepção, normalizando o tônus muscular e corrigindo posicionamentos inapropriados.
Além disso, ela estimula a ação dos receptores cutâneos e reduz a dor. Estes fatores auxiliam na prevenção das lesões na cervical e pescoço.
Quanto ao tratamento, a bandagem atua de diversas formas, de acordo com a lesão. Lembrando que, em alguns casos, ela deve ser usada apenas como tratamento auxiliar.
As bandagens facilitam a contração de músculos enfraquecidos e evitam sua contração excessiva; realinham as articulações, recuperando a função da fáscia e do músculo e aumentam o fluxo sanguíneo na região da aplicação, proporcionando uma recuperação mais rápida em casos de inflamações e hematomas.
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